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quinta-feira, 28 de março de 2013

Tratamento Fisioterapeutico no P.O Cirurgia Ortognática

A cirurgia ortognática é um conjunto de procedimentos cirúrgicos que tem o objetivo de colocar a maxila e a mandíbula em uma relação adequada, corrigindo os problemas dentários (oclusão e mastigação) e esqueléticos (faciais). Desta forma, elimina as deformidades dentofaciais, trazendo harmonia facial e com isso grande melhora na estética facial
A cirurgia está indicada quando há um reconhecimento da impossibilidade da execução do tratamento ortodôntico isolado, o que resultaria em instabilidade e desequilíbrio ósseo-dentário. Em alguns casos, a deformidade óssea associada impede a movimentação dos dentes para uma posição aceitável de mordida. Pode existir também, a possibilidade de se conseguir uma movimentação dentária aceitável, porém não estável ao longo do tempo, acarretando perda de dentes e sérios problemas para a articulação têmporo-mandíbular (ATM). Além disto, pacientes submetidos ao tratamento não cirúrgico, podem terminar com uma exagerada desarmonia facial.

Qual a origem das deformidades?
Essas deformidades podem ter origem nas Síndromes e Anomalias Específicas (fatores teratogênicos,fatores embriológicos, microssomia hemifacial, Treacher Collins, fissuras faciais, crânio-sinostoses, Pierre Robin...), distúrbios de crescimento após o nascimento, trauma facial, problemas musculares e hormonais ou de origem genética quando existe algum familiar com as mesmas características.
E comum ocorrer o paciente ter a mandíbula grande representando o prognatismo mandibular como as fotografias da paciente abaixo mostrando ante e após o tratamento.


          
Outros pacientes apresentam a mandíbula pequena, retrognatismo mandibular semelhante ao saudoso compositor Noel Rosa como é o caso da paciente abaixo.


          
Muitas vezes o paciente apresenta problemas combinados associando o maxilar inferior e o maxilar superior, por exemplo: o excesso de crescimento mandibular (mandíbula grande) e a falta de crescimento maxilar (a maxila para trás) necessitando operar os dois segmentos. O paciente a baixo é um exemplo clássico de problema combinado. O maxilar superior foi colocado para frente e o inferior (a mandíbula) para trás.

          
O diagnóstico e o planejamento cirúrgico são realizados minuciosamente antes da cirurgia nos modelos de estudo montados em articulador odontológico, radiografias e com o auxílio de computação gráfica.
O paciente deverá realizar uma documentação ortodôntica completa, em clínica especializada em radiologia odontológica, para que os profissionais ( Cirurgião Buco Maxilo Facial e Ortodontista ) analisem as correções necessárias através de um tratamento ortodôntico-cirúrgico-ortodôntico. Isto é, inicia-se com a ortodontia preparando os dentes por período que varia de seis meses a um ano (primeira etapa), a partir daí planeja-se a cirurgia ortognática, fazendo uma moldagem de estudo e confeccionando modelos de gesso e montagem em articulador; opera-se o paciente e, logo que se recupere, a ortodontia realizará os últimos ajustes na oclusão

Quais os benefícios deste tratamento ortodôntico e cirúrgico?
 
- Melhora da relação entre os dentes, músculos e esqueleto

- Melhora do posicionamento da musculatura do pescoço
- Melhora do posicionamento da língua
- Melhora da fonação e da articulação das palavras
- Melhora da oclusão e biomecânica da articulação temporomandibular
- Melhora da mastigação e da digestão
- Melhora no relacionamento social

 


A cirurgia ortognática é realizada sob anestesia geral, e todos os cortes são intraorais (como não há incisão externa, também NÃO ficam cicatrizes).
Por causa da anestesia geral, é preciso permanecer em observação no hospital por 24h, mas no dia seguinte ele já está apto a voltar para casa. O paciente sai com a boca aberta, falando e respirando normalmente.
Idade Ideal para a Intervenção:

O ideal é aguardar o término do crescimento do esqueleto facial, pois assim os resultados serão mais previsíveis. Nas meninas será por volta dos 14 ou 15 anos e nos meninos por volta dos 17 anos. Existem exames que auxiliam nesta avaliação. Em adolescentes que possam apresentar problemas de convívio social decorrentes da deformidade facial, a cirurgia poderá ser antecipada.
Contenção (Boca amarrada)  

Antigamente, era utilizado “fio de aço” para unir os ossos e devido a sua instabilidade era necessário manter a boca sem movimentação amarrando os dentes do paciente rigidamente por 30 ou 60 dias com fios de aço. Com o novo sistema de Fixação do Esqueleto com mini-placas e parafusos de titânio, o paciente sai da cirurgia e recebe alta hospitalar sem estar com a boca amarrada. Após quatro dias, inicia o uso de elásticos no aparelho ortodôntico que o próprio paciente coloca e retira em casa. 

Quais são os possíveis riscos e complicações?

Equimoses (manchas roxas na pele), edema (inchaço), pequenos hematomas podem ocorrer e normalmente resolvem em 15 dias.
Dormência nos lábios, na região abaixo dos olhos e no queixo inferior é comum, podendo durar semanas, meses ou até anos. Em média a dormência desaparece entre 6 e 36 meses.
Má-oclusão é a complicação mais temida, porém, felizmente é bastante rara.
 
Epidemiologia

- Brasil – Possui cerca de 20% dos odontólogos do mundo
- 60 % população necessita de tratamento ortodôntico
        (Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial)
 
- 5% só resolveria o problema se passasse pela intervenção cirúrgica

- quase 9,5 milhões teriam que realizar algum tipo de cirurgia ortognática para ter uma melhor qualidade de vida, e a maioria desses pessoas nem sabe disso

O TratamentoFisioterapeutico deve ser realizado após o procedimento cirúrgico com o objetivo de reduzir totalmente o quadro de dor, reduzir e eliminar o edema (inchaço), recuperar da ADM os movimento da ATM, restabelecer as funções de mastigação, deglutição, musculatura de mímica facial
A fisioterapia atua  prevenindo principalmente das aderências teciduais faciais, bucais, fibroses, controle do edema facial e na redução da dor quando esta está presente, restabelecer a amplitude nos movimentos mandibulares, estimular e devolver a sensibilidade facial que em algumas situações pode apresentar-se alterada (parestesia)

TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO

Utilização de recursos eletrotermofototarapeuticos (redução da dor e edema)
Drenagem Linfática Facial
Liberação miofascial (prevenção de aderências)
Inibição muscular relexa - quebra de reflexos nociceptivos patológicos, relaxamento de musculatura, desaparecimento de trigger points
Utilização de Hiperbolóide, Ativador Helicoidal Crânio Mandibular
Técnicas Osteopáticas, Mulligan, Inervação recíproca, muscle energy
Técnicas Intra Orais
Terapia Neural

Dr Antonio Viana de Carvalho Junior (Fisioterapeuta)

(85) 8845-9623/9955-7355

vianajunior@antonioviana.com.br / jrfisio@bol.com.br

sábado, 23 de março de 2013

Therapy as good as surgery for knee repair

You might not want to rush into knee surgery. Physical therapy can be just as good for a common injury and at far less cost and risk, the most rigorous study to compare these treatments concludes.
Therapy didn't always help and some people wound up having surgery for the problem, called a torn meniscus. But those who stuck with therapy had improved as much six months and one year later as those who were given arthroscopic surgery right away, researchers found.
"Both are very good choices. It would be quite reasonable to try physical therapy first because the chances are quite good that you'll do quite well," said one study leader, Dr. Jeffrey Katz, a joint specialist at Brigham and Women's Hospital and Harvard Medical School.
He was to discuss the study Tuesday at an American Academy of Orthopaedic Surgeons conference in Chicago. Results were published online by the New England Journal of Medicine.
A meniscus is one of the crescent-shaped cartilage discs that cushion the knee. About one-third of people over 50 have a tear in one, and arthritis makes this more likely. Usually the tear doesn't cause symptoms but it can be painful.
When that happens, it's tough to tell if the pain is from the tear or the arthritis — or whether surgery is needed or will help. Nearly half a million knee surgeries for a torn meniscus are done each year in the U.S.
The new federally funded study compared surgery with a less drastic option. Researchers at seven major universities and orthopedic surgery centers around the U.S. assigned 351 people with arthritis and meniscus tears to get either surgery or physical therapy. The therapy was nine sessions on average plus exercises to do at home, which experts say is key to success.
After six months, both groups had similar rates of functional improvement. Pain scores also were similar.
Thirty percent of patients assigned to physical therapy wound up having surgery before the six months was up, often because they felt therapy wasn't helping them. Yet they ended up the same as those who got surgery right away, as well as the rest of the physical therapy group who stuck with it and avoided having an operation.
"There are patients who would like to get better in a 'fix me' approach" and surgery may be best for them, said Elena Losina, another study leader from Brigham and Women's Hospital.
However, an Australian preventive medicine expert contends that the study's results should change practice. Therapy "is a reasonable first strategy, with surgery reserved for the minority who don't have improvement," Rachelle Buchbinder of Monash University in Melbourne wrote in a commentary in the medical journal.
As it is now, "millions of people are being exposed to potential risks associated with a treatment that may or may not offer specific benefit, and the costs are substantial," she wrote.
Surgery costs about $5,000, compared with $1,000 to $2,000 for a typical course of physical therapy, Katz said.
One study participant — Bob O'Keefe, 68, of suburban Boston — was glad to avoid surgery for his meniscus injury three years ago.
"I felt better within two weeks" on physical therapy, he said. "My knee is virtually normal today" and he still does the recommended exercises several times a week.
Robert Dvorkin had both treatments for injuries on each knee several years apart. Dvorkin, 56, director of operations at the Coalition for the Homeless in New York City, had surgery followed by physical therapy for a tear in his right knee and said it was months before he felt no pain.
Then several years ago he hurt his left knee while exercising. "I had been doing some stretching and doing some push-ups and I just felt it go 'pop.'" he recalls. "I was limping, it was extremely painful."
An imaging test showed a less severe tear and a different surgeon recommended physical therapy. Dvorkin said it worked like a charm — he avoided surgery and recovered faster than from his first injury. The treatment involved two to three hour-long sessions a week, including strengthening exercises, balancing and massage. He said the sessions weren't that painful and his knee felt better after each one.
"Within a month I was healed," Dvorkin said. "I was completely back to normal."

Fonte: http://hms.harvard.edu/news/study-therapy-good-surgery-knee-repair-3-19-13

terça-feira, 12 de março de 2013

Curso de Fisioterapia nas DTM e Cervicalgias


 
A Qualifique Cursos de Capacitação leva aos Fisioterapeutas e acadêmicos de Fisioterapia do Rio Grande do Norte, o Curso de Fisioterapia nas Disfunções da Articulação Temporomandibular e Cervicalgias a elas ligadas, Curso este que será ministrado pelo Dr. Antonio Viana de Carvalho Júnior, Fisioterapeuta Graduado pela Universidade de Fortaleza, com formação em Osteopatia pela ATMS Bélgica, Formação Biomecânica e Fisiopatologia Crânio-Mandibular pela CEDIME - Chile, atuando em Fortaleza no atendimento de pacientes portadores destas desordens músculo-esqueléticas, bem como em Pós operatório de cirurgias ortognáticas, algias da coluna.
 
As disfunções da ATM tem como sintomatologia:
- Dor (nas ATM's, Orofacial, Ouvido, região da coluna cervical, dores de cabeça)
- Dificuldades de realização dos movimentos mandibulares (abrir ou fechar a boca, lateralidade)
- Surgimento de sons como clic's, creptação (deslocamento do disco articular, desgaste articular)
- Distúrbios Mastigatórios
- Alterações na deglutição
- Alterações Posturais
 
O Curso terá inicio com enfoque teórico sobre anatomia e cinesiologia da articulação temporomandibular, etiologia das DTM`s, aspectos oclusais, Biomecânica e Fisiopatologia das DTM`s. Iniciaremos a prática do Curso com: Avaliação das DTM`s, dando ênfase à palpação de estruturas cranianas, análise de sinais e sintomas apresentados, trigger points relacionados à musculatura envolvida, mensuração de movimentos mandibulares, etc.

Dando continuidade ao conteúdo teórico abordando os deslocamentos de disco da ATM, correlação DTM X Postura, aspectos cefalométricos, breve comentários sobre aspectos anatômicos cervicais e sua correlação com DTM`s.Voltando ao conteúdo prático, serão demonstradas técnicas de terapia manual (osteopatia, Mulligan, etc) técnicas estas Intra e Extra-Orais aplicadas ao tratamento das DTM`s. Técnicas manuais a serem aplicadas nas cervicalgias e finalmente comentaremos sobre cirurgias ortognáticas, sua sintomatologia pós-operatória e o que a fisioterapia pode fazer nestes casos.
 
O Curso ocorrerá no período de 14 a 17 de março na Cidade de Natal, e segundo Dr Viana Júnior, já está acertando a realização do mesmo, nas cidades de João Pessoa, Salvador, Mossoró e Florianópolis