Os pacientes costumam relatar dor de cabeça, algumas vezes com irradiação para a face, fadiga e sensibilidade na musculatura facial relacionada à mastigação e dor de ouvido.
Diversos distúrbios psicológicos, principalmente o estresse, ansiedade e depressão, podem estar associados com a disfunção temporomandibular (DTM), agindo como importantes colaboradores para a instalação e manutenção desta disfunção. Estados e/ou traços emocionais aliados a fatores estressores de vida podem levar a hábitos disfuncionais orais e conseqüentemente à hiperatividade da musculatura mastigatória, constituindo fatores desencadeantes de dor orofacial.
Da mesma forma, reações emocionais podem favorecer a ocorrência de problemas físicos, ou seja, todo esta do físico seja de bem estar ou de padecimento, tem componentes emocionais e a maioria dos pacientes portadores de DTM tem, em algum grau, reações de adaptações inadequad as ao estresse e são estas reações que desempenham um papel importante no gerar do transtorno temporomandibular.
Aspectos psicológicos e comportamentais são forteme nte associados a DTM não apenas como componente iniciador mas também predisponente e perpetuante.
Muitos projetos de pesquisa têm sido desenvolvidos para investigar o efeito do estresse e da ansiedade e suas correlações com as parafunções do sistema mastigatório. Embora não haja condições definitivas que possam estabelecer esses mecanismos, as correlações são aceitas e os profissionais devem estar atentos às características psicológicas do paciente e selecionar apropriadamente a abordagem indicada em casos específicos.
Ansiedade, tensão, emoções negativas e frustrações causam aumento da hiperatividade muscular, redução da taxa de secreção salivar durante o sono e vigília e, consequentemente, aumento de episódios de rangido dentário durante o sono.
Bruxismo tem maior prevalência em adultos que vivem sob tensão emocional, são hiperativos, agressivos ou apresentam personalidade compulsiva.
Verificou-se que alguns indivíduos com tensão emocional continuam a ranger os dentes mesmo com uma oclusão completamente equilibrada, reforçando a teoria comportamental.
Entre
as doenças das últimas décadas, está a disfunção nas articulações
temporomandibulares (DTM). Uma das suas características é a ligação ao
agitado modo de vida moderno — ansiedade, estresse e tensão estão
diretamente relacionados a ela e podem ser o estopim para grande
incômodos, como dores, estalos na mandíbula e, em casos extremos,
impossibilidade de abrir ou fechar a boca.
O
tratamento é multidisciplinar. Hoje já sabemos que o tratamento se bem
conduzido por especialista da área de ATM, sejam eles dentistas,
fisioterapeutas, fonoaudiólogos e psicólogos, os resultados são
surpreendentes.
Dr. Antonio Viana de Carvalho Junior (Fisioterapeuta)
Disfunçoes da ATM e Dor Orofacial
Pós Operatório de Cirurgias Ortognáticas
Osteopatia e Quiropraxia
Terapia Neural