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segunda-feira, 28 de março de 2011

Fisioterapia Neural

A Fisioterapia Neural consiste na estimulação de terminais nervosos do sistema nervoso autônomo que se encontram bloqueados, intoxicados ou estagnados em função da presença de tecidos inflamados, em sofrimento bioquímico por falta de oxigénio e nutrientes, ou necróticos.

Trata-se o paciente com agulhamento auxiliado por anestésico local em baixa concentração (de 0,5 a 1% normalmente) em pontos específicos do corpo.

 


Praticada por diversos profissionais de saúde oriundos da Alemanha no Brasil e diversos países da América Latina
O sistema nervoso vegetativo é uma enorme rede de informação que conecta todo o organismo através de impulsos eletromagnéticos. Além de transmitir emoções ao corpo físico e armazenar memórias, também integra órgãos e tecidos, regulando suas funções.
Situações traumáticas, como stress emocional ou intervenções cirúrgicas, descarregam o potencial bioelétrico da membrana celular, impossibilitando a comunicação das células com o resto do organismo. Estes campos de interferência bloqueiam a informação, enfraquecendo nossa capacidade de auto-cura.
A terapia neural elimina os bloqueios que alteram o intercambio de informação e irritam a rede nervosa, reativando o mecanismo auto-bioregulador do corpo e criando uma nova ordem de equilíbrio por meio da própria força vital. Sua abordagem é holística pois cria conexões, parte do princípio que qualquer irritação que altere as propriedades de uma parte do sistema, afetará toda a sua totalidade.
O objetivo da Terapia Neural é “desprogramar” traumas no corpo físico e emocional à nível celular, desalojando sentimentos aprisionados no sistema que impedem a pessoa de habitar o momento presente. É eficiente no tratamento de diversos desequilíbrios emocionais e físicos, tais como estresse, falta de concentração, falta de memória, fadiga, depressão, insônia, transtornos no ciclo menstrual, desequilíbrios na tireóide, no climatério e na menopausa, TPM< dores crônica e agudas, nevralgias, entre outros males.

terça-feira, 1 de março de 2011

Entenda mais sobre deslocamento de disco na ATM


Essa estrutura permite o deslizamento dos ossos sem que haja atrito de osso-contra-osso, além de proporcionar outras funções como, por exemplo, facilitar a distribuição do líquido sinovial que banha a articulação, levando nutrientes para as várias partes da superfície articular
Essa estrutura permite o deslizamento dos ossos sem que haja atrito de osso-contra-osso, além de proporcionar outras funções como, por exemplo, facilitar a distribuição do líquido sinovial que banha a articulação, levando nutrientes para as várias partes da superfície articular.
Quando este disco é danificado, a função fica comprometida e predispõe a articulação a um processo degenerativo que irá termirá muitas vezes em uma ATM deformada, com dores e limitação dos movimentos.
Um ponto importante é descobrir a causa da perfuração do disco, pois uma lesão por traumatismo terá um tratamento diferente de uma lesão provocada por uma doença autoimune ou reumática, bem como terá diferenças nos resultados.
Como identificar? Alguns sinais e sinomas que podm ser percebido pelo próprio paciente, bem como alguns exames podem ajudar a diagnosticar a perfuração do disco:
  • Presença de crepitação, aquele barulho de areia na ATM;
  • Dor localizada na ATM (logo à frente do ouvido) ao movimentar a mandíbula;
  • Dor ao morder alimentos duros
Entretanto como esses sinais e sintomas acima mencionados não são específicos da perfuração de disco, ou seja, podem ocorrer também em osteoartrites onde o disco ainda
não está perfurado,  o diagnóstico diferencial deverá envolver o uso de exames de imagem, especialmente a ressonância magnética, para que se possa avaliar a extensão dos danos e monitorar o avanço e/ou regressão do problema.

Assim como um disco da coluna vertebral pode sair fora do alinhamento, o mesmo pode acontecer com a articulação em sua mandíbula. Isso ocorre quando os ligamentos que normalmente mantém o disco em posição perdem esta capacidade levando a mandíbula a produzir “estalos” na abertura e fechamento. A causa pode ter origem em uma lesão traumática passada, ou uma carga repetitiva na articulação. A artrite da ATM irá aumentar a probabilidade de um deslocamento de disco.
O disco funciona como amortecedor, e quando ele está fora de posição, pode levar à artrite na articulação da mandíbula e adesões. Além disso, o principal nervo da articulação é conectado à parte posterior do disco, assim quando o disco é deslizado fora de posição, freqüentemente há uma compressão do nervo e os vasos sanguíneos, causando dor e inflamação ao redor da orelha e da têmpora. Quando isso ocorre os músculos da mandíbula se contraem ao redor da articulação a fim de protegê-la. Isto pode frequentemente levar a dor na região mandibular, no pescoço e dores de cabeça. Deslocamentos de disco geralmente leva a limitações na capacidade de abrir a boca ou movimenta-la de um lado ao outro. Além disso, às vezes, ocorre que a mordida se altere e a pessoa não consiga mais fechar os dentes em suas posições normais. Existem dois principais tipos de deslocamentos de disco, descritos abaixo.

Deslocamento do disco da ATM com redução (clique da mandíbula)



  
A mandíbula normalmente faz um "clique" ou um estalo, e quando isso acontece, faz com que movimentos assimétricos ocorram na abertura ou fechamento. O "clique" ocorre quando o disco desliza dentro e fora de sua posição estável à medida que a mandíbula  se movimenta durante a função.

Deslocamento do disco da ATM sem redução (maxilar travado)




Isso ocorre quando os ligamentos são alongados demais e o disco desliza muito longe da posição normal de modo que já não pode "clicar" no lugar. Em seguida, ele age como um  bloqueio ao movimento normal da articulação. Como a abertura da boca é limitada também é chamada de "mandíbula travada", apesar de normalmente uma pessoa ainda poder abrir cerca de dois dedos de amplitude.

A Fisioterapia Especializada em Disfunções Crânio-Mandibulares, tem contribuido bastatnte para a eliminação destes sintomas, bem como melhorado a qualidade de vida dos pacientes com DTM. Através de recursos eletrotermofototerapeuticos, manobras intra-orais realizadas com luvas, desprogramação da musculatura em hiperatividade e condicionamento da musculatura mastigatória e cervical, temos tratado e muito bem estes tipos de pacientes.

Dr. Antonio Viana de Carvalho Junior
Fisioterapeuta Especialista em Fisioterapia Traumato-Ortopédica

Disfunções da ATM

Osteopatia e Posturoterapia

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