Fisioterapia
Neural é a abordagem que diagnostica e trata distúrbios do sistema
nervoso autônomo que se manifestam nas disfunções habitualmente tratadas
pelos fisioterapeutas, tais como bursites, epicondilites, enxaquecas,
tenossinovites, sequelas de fraturas e traumatismos, bloqueios
osteomioarticulares, miosites, artrites, hérnias discais, fibromialgia e
dores musculoesqueléticas como um todo.
Os
distúrbios são geralmente associados a campos neurais de interferência,
são instáveis eletrofisiologicamente e emitem sinais que desequilibram o
sistema nervoso autônomo.
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Rede neural simpática |
Tais
distúrbios desencadeiam respostas irritativas, inflamatórias e álgicas,
desequilibrando as funções osteomioarticulares, e de órgãos e sistemas
corporais.
Cicatrizes,
distúrbios dentários, processos infecciosos locais e outros podem gerar
campos de interferência, os quais merecem um cuidado à parte. Por
exemplo, uma cicatriz de cirurgia abdominal pode desencadear quadros de
enxaqueca crônica, refluxo, tinnitus, cólon irritável, distúrbios do
sono e quadros depressivos que podem ser devidamente reequilibrados com
estímulos adequados administrados pelo fisioterapeuta.
O
sistema nervoso autônomo, nos seus componentes simpático e
parassimpático, reagem a estímulos estressores de diversas formas.
Síndromes miofasciais e outras síndromes dolorosas podem ocorrer.
Funções viscerais podem ser afetadas causando refluxo, asma, angina,
irregularidades menstruais, etc. A princípio, as disfunções
musculoesqueléticas possuem um componente neurovegetativo, seja
simpático ou parassimpático.
O
fisioterapeuta ao diagnosticar as disfunções cinesiológicas funcionais,
identifica os campos neurais afetados e administra estímulos
específicos visando reequilibra-los. Os estímulos geralmente respeitam a
organização segmentar do corpo.
O
termo Fisioterapia Neural tem um novo significado para o fisioterapeuta
mundialmente, intervindo na regulação do sistema nervoso autônomo na
atenção às disfunções dolorosas e cinéticas funcionais humanas,
induzindo processos de auto-regulação e de reequilíbrio.
A
abordagem soma benefícios e resultados positivos às abordagens mais
modernas, incluindo aquelas de reprogramação postural, manipulativas,
osteopáticas, cinesioterapêuticas, eletrotermofototerapêuticas,
acupuntura (bioenergéticas), hidrocinesioterapêuticas e outras.
Trata-se
de abordar componentes neurovegetativos normalmente não contemplados em
outros métodos, com agulhamento favorecido por agente
neuralterapêutico, amplificador do estímulo aplicado.
Os
estímulos desencadeam alterações nos canais de cálcio e funções
mitocondriais, normalizando o potencial de ação da membrana celular nos
sítios afetados.
No
curso são explorados os princípios fisiológicos, patológicos,
propedêuticos e terapêuticos, fechando uma completa abordagem que
assiste às disfunções musculoesqueléticas, neuromusculares,
cardiopulmonares e intertegumentares.
É uma das principais ferramentas do FISIOTERAPEUTA CLÍNICO de vanguarda.
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